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terça-feira, 6 de setembro de 2016

Conheça a História Completa dos Motores Elétricos




Entenda mais sobre o motor elétrico, como surgiu, seus inventores e o impacto que esses maravilhosos equipamento tiveram na era industrializada, veja seu avanço e descura os primeiros motores Brasileiros, confira tudo e depois acesse o livro completo no final da materia.

Crédito: Hilton Moreno Eng Eletricista


A História dos Motores


O advento do motor elétrico no final do século XIX trouxe ao mundo facilidades que até então não eram sequer sonhadas. Simples tarefas como a fabricação de materiais ou o transporte de uma grande carga a uma pequena distância exigiam, por parte de seus realizadores, a aplicação de força de muitos homens, a utilização de animais ou, mais tarde, o uso de máquinas ainda não tão desenvolvidas. 

Gastava-se dias para a realização dessas tarefas, o que retardava o início de novos trabalhos. Em um mundo cada vez mais industrializado e capitalizado, o resultado era sentido no retardamento da produção e na conseqüente diminuição do lucro. Pode-se imaginar qual não foi o alvoroço quando em 1866, o cientista berlinense, Werner Von Siemens, resolveu mostrar à população alemã a sua mais nova criação: o gerador de corrente Por Bruno Moreira

A história do motor elétrico, invenção que acelerou a industrialização mundial e transformou radicalmente o modo de vida das pessoas O mundo em movimento 12-13 Criado por August Haselwander, este gerador trifásico - com potência de 2,7 kW - entrou em operação em 1887 em uma fábrica alemã. Fotos extraídas do livro O motor elétrico, publicado pela Weg. Apoio Antes dessa constatação, o físico norte-americano Benjamin Franklin observou, em 1752, durante seu experimento, no qual empinou uma pipa em uma tempestade, que a eletricidade podia ser captada e conduzida por fios.

E o professor italiano de medicina e anatomia, Luigi Galvani, verificou, em 1786, que as coxas de uma rã contraíam-se depois de separadas do corpo, se colocadas em um suporte de ferro. Denominou esse fenômeno como eletrecidade animal, mas não soube explicá-lo. A solução desse fenômeno só viria com outro italiano, o físico Alessandro Volta, que ao colocar dois metais distintos imersos em um líquido condutor de corrente observou que ao contrário do que pensava Galvani não era necessário tecido animal para gerar eletricidade. Foi somente após o final do século XVIII, porém, com o físico dinamarquês Hans Christian Oersted e o físico francês André Marie Ampère que foi dado, verdadeiramente, o primeiro passo rumo ao surgimento do motor elétrico. 

Oersted, ao observar a agulha magnética de sua bússola desviar da posição original nortesul perto de um condutor de energia elétrica e voltar à posição inicial ao ser afastado dele, verificou a conexão entre magnetismo e eletricidade. Já Ampére, em 1821, um ano após a constatação de Oersted, complementou a experiência do cientista nórdico, criando a “lei da mão direita” que tomou como base a orientação de uma agulha imantada no sentido da corrente. 

Os cientistas ingleses William Sturgeon e Michael Faraday, inspirados pelas descobertas de seus contemporâneos foram os responsáveis pelos últimos passos rumo à construção do contínua auto-induzida. A invenção de Siemens é considerada, por consenso, o primeiro motor elétrico produzido pelo homem, contudo, como todas as grandes obras inventadas na história do mundo, muito teve de ser desenvolvido e experimentado em épocas anteriores para que a máquina criada pelo inventor alemão obtivesse êxito e fosse considerada modelo para outros cientistas em aprimoramentos futuros. O começo O início dessa história pode ser creditado ao filósofo grego Tales de Mileto que, em 41 a.C., ao esfregar um pedaço de resina fóssil denominada âmbar-amarelo a um pano, teria percebido que a resina adquirira uma força de atração com corpos leves, como seus fios de cabelo. 

Quinze séculos mais tarde, o experimento de Mileto seria completado pelo físico e médico inglês da corte elizabethiana, William Gilbert, que, em 1600, descobriu que além do âmbar, muitos outros materiais poderiam atrair se fossem friccionados. Muitos outros inventos surgiram desde então. Em 1663, o cientista alemão Otto Von Guericke construiu a primeira máquina eletrostática, que consistia em uma esfera de enxofre em cima de um eixo, que transformava energia mecânica em energia elétrica. 

Era uma invenção estratégica, já que tempos depois, no final do século XVIII, verificou-se que, por meio do princípio eletrostático, poderia ser possível também gerar energia mecânica. Princípio de um gerador elétrico: primeiro dínamo elétrico, de Werner von Siemens (1866). motor elétrico. Sturgeon inventou, em 1825, o eletroimã, que posteriormente teria grande papel na construção de máquinas elétricas gigantes.

Já Faraday foi responsável por descobrir, finalmente, a indução eletromagnética. Ele verificou que uma corrente elétrica era induzida nos terminais de um condutor elétrico quando este se movimentava em um campo magnético e provou, definitivamente, a ligação entre magnetismo e eletricidade que já havia sido intuída por Tales de Mileto há quase dois mil anos. 

Era 1831 quando Faraday comprovou o eletromagnetismo. Ainda faltavam 35 anos para que o primeiro motor elétrico da história surgisse. Isso não impediu, no entanto, que durante esse período relativamente pequeno, outras máquinas com o mesmo princípio fossem inventadas, a começar por um gerador construído pelo próprio Faraday e que consistia em um disco de cobre com diâmetro de 30 cm. Ele girava no campo magnético formado entre os pólos de um imã com forma de ferradura e produzia eletricidade. Outro inglês, ainda na década de 1830, o cientista W. Ritchie inventou o comutador, peça que seria importante na composição do motor elétrico e o mecânico francês H. Pixii colocou o invento em prática. 

Pixii construiu um gerador composto de um imã em ferradura que girava na frente de duas bobinas presas com um núcleo de ferro. Este núcleo, utilizado pela primeira vez em um experimento, permitiu o aumento do fluxo magnético e da tensão da indução, fazendo a tensão alternada das bobinas ser transformada pelo comutador em uma tensão contínua pulsante. No final dessa mesma década, o arquiteto e professor de física alemão, Moritz Hermann von Jacobi, deu um objetivo para a nova invenção. Instalou um motor movido a pilhas galvânicas dentro de uma lancha e transportou 14 pessoas durante algumas horas. Mostrou-se, pela primeira vez, que a energia elétrica podia ser utilizada a favor do trabalho mecânico. Contudo, as baterias galvânicas eram muito caras e descarregavam rapidamente, tornando a invenção um artigo de luxo.

 A mudança de perspectiva viria com Siemens, que, em 1866, já tendo criado um gerador de tensão elétrico baseado no princípio de indução eletromagnética desenvolvido por Faraday, construiu um dínamo e provou que a tensão necessária para o magnetismo podia ser extraída do próprio enrolamento do rotor. Ou seja, a máquina podia gerar sua própria energia e não ficar dependente dos imãs. Assim, a invenção barateou o gerador, que também funcionava como motor quando alimentado por energia elétrica. 

Com preço menor, estavam criadas as condições para uma maior difusão do novo velho invento. A evolução Em 1879, uma empresa criada, anos antes, por Siemens em conjunto com Johann George Halske para fabricar telégrafos, expandiu sua gama de produtos e, na feira industrial de Berlim, apresentou ao público a nova invenção aplicada: uma locomotiva movida por um motor elétrico de dois quilowatts. O motor, apesar de mais barato que no início, continuava com o custo muito elevado para ser produzido em escala industrial, além de apresentar problemas de ordem técnica. Nomes como o do italiano Galileu Ferraris, do iugoslavo Nicolau Tesla e do alemão Friedrich Haselwander surgiram para tentar tornar mais viável a nova máquina. Suas descobertas pareciam solucionar os problemas em um primeiro momento, mas logo se mostram ineficazes. 

Em 1890, as atenções se voltaram para o cientista russo radicado na Alemanha, Michael von DolivoDobrowolsky, que já um ano antes, trabalhando como construtor da AG berlinense, desenvolve um motor trifásico de corrente alternada com potência contínua de 80 watts e rendimento de aproximadamente 80%. O equipamento mostrou-se ideal para os planos da indústria crescente, por apresentar alto rendimento, ótima partida, relativo silêncio durante o funcionamento e baixa complexidade – o que facilitava a manutenção –, alta resistência e nenhuma interferência de correntes parasitas, tornando-o mais seguro para a operação. Em 1891, o construtor russo já tinha conseguido produzir o novo equipamento em série. Concomitantemente, começaram a aparecer as primeiras indústrias de motores que logo se tornaram muitas. 




Os equipamentos se padronizaram e aos poucos diminuíram 14-15 Motor trifásico patenteado em 1889 pelo cientista radicado na Alemanha, Dolivo-Dobrowolsky. Apoio Gerador, criado pelo mecânico parisiense H. Pixii, foi instalado pelo arquiteto e professor de física alemão Moritz Hermann von Jacobi em uma lancha, no fim da década de 1930. 

Primeiro motor elétrico fabricado pela brasileira Weg. de tamanho ao ponto de ainda no início de sua produção seriada já terem seu tamanho reduzido em 25%. Nada comparado com os motores de hoje, cujo peso representa somente 8% das máquinas com a mesma potência fabricadas no início do século XIX. Contudo, nos dias atuais, a tendência da diminuição do tamanho do motor elétrico está sendo revertida. Para o diretor de engenharia da Weg, Siegfried Kreutzfeld, isso acontece por causa da carência da oferta de energia elétrica em quase todo o mundo. Faz-se necessária a adoção de medidas para economia de energia que, no caso do motor elétrico, aumenta o rendimento do equipamento. “E para aumentar o rendimento é preciso o emprego de materiais como cobre e chapa, o que, conseqüentemente, acarreta em mais peso“, afirma. 

De volta ao passado, após a invenção de um princípio ideal de funcionamento para o motor elétrico, as atenções dos cientistas voltaram-se para o aprimoramento da fórmula estabelecida e questões como aumento de potência, melhor rendimento do aparelho, maior durabilidade e economia foram colocadas em foco. Para que desenvolvimentos e inovações ocorressem, no entanto, foram necessários diversos motivos. O primeiro deles pode ser creditado na conta dos estudiosos da área, que ao analisar mais detalhadamente os aspectos técnicos do motor elétrico, consolidaram a teoria necessária para que construtores pudessem a partir delas realizar melhorias.

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2 comentários:

  1. Artigo de preguiçoso, copiou e colou, vários erros.

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    1. Amigo é uma síntese de livro com citação ao autor, deveria saber que quanto citado a fonte a divulgação total e parcial de uma máteria publica é licita e ética, vai caçar o que fazer, e quando for fazer uma critica deixe assinatura, covarde !

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