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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Demanda por integração em Elétrica e Automação Predial

 


Olá amigos do Blog Clube do Instalador, em navegações infinitas em busca de matérias do seguimento encontrei uma reportagem muito interessante que vou replicar aqui, claro com os merecidos créditos a Revista Potência que aborda um assunto que passa ao lado de muitos profissionais, a Sinergia e/ou integração entre profissionais de elétrica e automação predial que vai desde escopos, projetos e informações inerentes à construções, confira !

Produzir e adquirir novas tecnologias é muito importante, mas é preciso aprender a integrá-las ao mundo real e às condições que dispomos hoje.


Dito tudo isso, é o momento de avançarmos para a questão central da matéria - um problema comum que tem chamado a atenção de vários especialistas do setor eletroeletrônico. Trata-se da falta de comunicação entre os profissionais das áreas de elétrica e de automação na execução de seus respectivos trabalhos, em um mesmo empreendimento

Eis o roteiro da encrenca: imagine uma casa ou apartamento qualquer, em fase adiantada de construção. A turma da elétrica faz seu projeto e instala os dispositivos padrões - quadros, caixinhas, fios, etc. Passado algum tempo, chega o pessoal da automação - que normalmente é um dos últimos a entrar numa obra -, e faz sua parte. Detalhe: em nenhum momento eles se falaram.

Mas, para que o morador possa usufruir na integralidade aquilo que se espera dos sistemas, e dentro da previsão de custos traçada, é preciso que haja total integração entre as áreas, pois elas dependem uma da outra. Invariavelmente, esse desencontro tem como resultado o retrabalho, desperdício de tempo, dor de cabeça para o proprietário e prejuízo para as empresas envolvidas. 

Curiosamente, não existe uma rivalidade declarada entre os times de elétrica e de automação. Portanto, não é proposital quando um não deixa espaço (físico, mesmo) para o outro entrar. A lição principal a ser aprendida é que, apesar de todo o avanço tecnológico registrado nos últimos anos, nada substitui a boa e velha conversa. 

De acordo com José Roberto Muratori, diretor-executivo da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial), o fato do próprio contratante não ter o escopo de trabalho bem definido tende a originar o problema. Assim, quando os projetos são iniciados, alguns serviços podem ser contratados em épocas diferentes. “Sem a compatibilização de escopos, podemos ter redundâncias e sobreposições, ou, o que seria ainda pior, lacunas importantes no tratamento dos sistemas, prejudicando sensivelmente a futura integração”, aponta.

Para quem está se perguntando o que, afinal, pode dar tão errado assim, os especialistas têm as respostas na ponta da língua. Conforme explica David Jugend, diretor geral da Jugend Engenharia, escritório de São Paulo (SP), os projetos de automação predial implicam na interface entre as duas disciplinas de modo que as funções de automação especificadas possam atuar nos sistemas e quadros elétricos, e assim cumprir adequadamente o que se espera da instalação como um todo. Segundo ele, entrar bem depois na obra gera um transtorno enorme para os projetistas de automação, porque as soluções dos outros projetos já estarão praticamente prontas. 

Assim, conseguir que as mesmas mudem torna-se um processo trabalhoso e desgastante. “Infraestrutura é consequência, e não causa. Ou seja, depende dos conceitos iniciais adotados no projeto. Não pode ser feita de qualquer jeito, sem critérios firmes com relação aos sistemas eletrônicos a serem implantados”, alerta Jugend. Quando isto acontece, a bomba estoura na mão do projetista de autoFoto: DollarPhotoClub potência 27 mação que entra depois no processo e é obrigado a tentar ajustar a infraestrutura, o que muitas vezes é impossível. “E, se não houver um projetista eletrônico no processo, quem sofre é o instalador, que vai ter que rever tudo com o prédio já quase pronto e a infraestrutura já instalada”, completa Jugend.

No Brasil, é comum o responsável pela construção da edificação contratar o profissional de automação apenas depois que o projeto elétrico foi concluído.

Se preferir veja matéria na íntegra em http://revistapotencia.com.br/download/revista/edicao-107.pdf




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2 comentários:

  1. Não é preciso nem ser edifício
    Tenho instalado alarmes e CFTV em residencias e pasmem, prédios públicos recém construidos e sem sequer uma pré disposição de conduite de 1/2 pol. quanto mais 3/4 em qualquer ambiente da construção.
    Eu visitava sempre onde havia casas em construção e sabendo que facilitaria as instalações e sem agredir a estética do ambiente , conversava com os pedreiros mas isso quase não dava em nada pois faltava bom senso e até inteligencia para compreender este detalhe. O mesmo acontecia com o proprietário do imóvel em construção.
    Para os engenheiros e arquitetos responsaveis pela planta e fiscalização é a mesma coisa. não são especialistas nesta área.
    O que nos resta então é gastar mais horas perfurando lages, colocando canaletas ou eletrodutos aparentes nos pontos a serem conectados.

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    1. Opa Jõao muito obrigado pela sua participação ! Olha só vc está de parabens pelo seu comentária totalmente conciso e de encontro com a matéria e a conclusão mais perfeita ainda, resta apenas perder mais tempo e dinheiro rasgando e perfurando paredes, cordial araço !

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